Administrar as riquezas para o reino
Isto
afirmo: aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com
fartura com abundância também ceifará. Cada um contribua segundo tiver
proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus
ama a quem dá com alegria. Ora, aquele que dá semente ao que semeia e
pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e
multiplicará os frutos da vossa justiça (2 Co 9:6-7, 10)
1 Co 16:2; 2 Co 8:2; 9:7
1 Co 16:2; 2 Co 8:2; 9:7
O reino dos céus
está próximo, por isso devemos nos preparar. As coisas materiais e
corruptíveis desse mundo não farão parte do reino vindouro. Ainda assim,
muitas vezes nosso coração fica apegado a elas. Certamente somos
abençoados se o Senhor nos concede bens materiais, mas devemos nos
lembrar de que todas essas coisas foram dadas não apenas para que as
desfrutemos, mas para que as administremos de maneira adequada. Em
outras palavras, se somos ministros de Deus, as riquezas materiais não
são nossas, mas Dele, que confiou esses bens à nossa administração.
Nosso dinheiro e bens não devem ser desperdiçados no mundo, mas levados
ao Senhor para a propagação do evangelho do reino.
A prática de
ofertar não deve estar apenas vinculada ao primeiro dia da semana para
suprir as necessidades da igreja, seja trazendo o dízimo ou alguma
oferta especial (1 Co 16:2). Mas também precisamos exercitar o dom de
ofertar principalmente em favor da pregação do evangelho do reino.
Quanto mais ofertamos, mais graça nos é acrescentada, isto é, mais de
Cristo recebemos. A prática contínua de ofertar faz de nós ministros de
riquezas materiais. Assim, Deus pode contar conosco quando há
necessidade de ofertas para o reino. Esse é um importante aspecto da
obra do ministério, do qual devemos participar.
Por exemplo, os
bookafés ou a colportagem são ferramentas que temos usado para pregar o
evangelho do reino e, quando ofertamos para suprir essas necessidades,
exercitamos ainda mais o nosso dom até se tornar um ministério (2 Co
9:7).
Os que têm o
ministério da palavra também necessitam das ofertas. Quando eles
precisam viajar para outra cidade, a fim de ministrar a Palavra de Deus,
podemos cooperar, ofertando ou até mesmo arcando com as despesas.
Semelhantemente os que têm o ministério dos serviços precisam do apoio
do ministério de ofertas materiais, por exemplo, em ofertas para os
serviços de criança, de limpeza, de música etc.
Daí vemos a
importância de sermos constituídos como ministros de riquezas materiais,
a fim de cooperar com as necessidades do ministério da palavra, dos
serviços e da propagação do evangelho do reino. Mesmo um ministro da
palavra ou dos serviços deve se tornar também um ministro de riquezas
materiais. Quando o Espírito nos dá o sentimento de ofertar algo para o
Senhor, devemos fazê-lo, exercitando a nossa fé, alargando o nosso
coração em prol do reino (2 Co 8:2). Agindo assim, somos fiéis em
reconhecer que tudo o que recebemos foi o Senhor que nos confiou, para a
administração do Seu reino.
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