Crescer em vida de modo normal
Retendo a
cabeça [Cristo], da qual todo o corpo, suprido e bem vinculado por suas
juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus (Cl 2:19)
Gn 1:11-13; 49:22; Jr 17:7-8; Mt 13:4, 19, 31-32; Ap 2:13a; 22:2
Gn 1:11-13; 49:22; Jr 17:7-8; Mt 13:4, 19, 31-32; Ap 2:13a; 22:2
Segundo essa
parábola, o grão de mostarda, que é a menor das sementes, cresceu e
virou uma grande árvore. Isso mostra que ela teve um crescimento
anormal. Sabemos que a semente da mostarda deve crescer a ponto de se
tornar uma hortaliça. Qual é, então, a anormalidade aqui? É que ela
ultrapassou o tamanho normal de sua espécie, cresceu além dos limites. A
mostarda é uma verdura, uma hortaliça; a árvore é de outra espécie.
Em Gênesis
podemos ver que, no terceiro dia da criação, o Senhor criou cada planta
de acordo com a sua espécie (1:11-13). Então a mostarda tem de ser
segundo a sua espécie, ou seja, numa situação normal vai se tornar
verdura para os homens comerem. Contudo, na parábola, há algo anormal,
pois ela se transformou numa árvore e sobre ela vieram as aves e se
aninharam em seus galhos.
Alguns
interpretam esse crescimento exagerado do grão de mostarda como algo
normal e não percebem que, além de deixar de alimentar os homens, a
árvore, na qual se tornou, deu abrigo às aves. Estas aves, que se
achegam para fazer ninhos e morar em seus ramos, não representam os
anjos bons, como muitos pensam, mas o maligno que vem e arrebata a
palavra semeada no coração (Mt 13:4, 19). Portanto, esse crescimento
anormal não proporcionou um bom resultado, pois deu acolhida ao inimigo
de Deus (Ap 2:13a).
Depois que fui
salvo, eu gostava muito de ler a Bíblia. Um dia li um trecho onde fala
que o Senhor saiu cedo de Betânia para Jerusalém e estava com fome. No
caminho, viu uma linda figueira com muitas folhas. Provavelmente Ele
pensou: “Agora, sim, posso comer; vou, enfim, saciar minha fome”. Porém
aquela figueira, que deveria ter alimento para os homens, não tinha
frutos. Então o Senhor a amaldiçoou (Mt 21:18-19). Numa situação normal,
devemos ser frutíferos e satisfazer assim a fome do Senhor (Gn 49:22;
Sl 1:3; Jr 17:7-8).
Eu, que era
convertido havia pouco tempo, percebi com isso que a igreja tem de
crescer de maneira normal, não de aparência nem de maneira anormal, mas
com realidade, isto é, com frutos que alegram o coração de Deus e não
dão lugar para o inimigo entrar. Louvado seja o Senhor!
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