A ênfase do ministério do apóstolo João em sua maturidade
Ora, se
sabeis essas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes. Se alguém
me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e
faremos nele morada. Isto vos tenho dito, estando ainda convosco; mas o
Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse
vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho
dito (Jo 13:17; 14:25-26)
Jo 14:16-26; At 2:42-47; 8:1; 9:1-8, 13-18; Ap 1:9-11, 19-20
Jo 14:16-26; At 2:42-47; 8:1; 9:1-8, 13-18; Ap 1:9-11, 19-20
A
igreja em Jerusalém teve um bom começo e cresceu em número, invocando o
nome do Senhor. Os irmãos eram unânimes e dia a dia o Senhor lhes
acrescentava os que iam sendo salvos (At 2:47). Por causa da perseguição
aos que invocavam o nome do Senhor, os irmãos igreja em Jerusalém foram
dispersos e muitas cidades foram alcançadas.
Paulo, que era
um perseguidor daqueles que invocavam o nome do Senhor Jesus, se
converteu e passou a invocar o Seu nome (9:21, 27-28). Muitas igrejas
foram levantadas por ele e muitas receberam sua visita. Em sua segunda
viagem missionária, Paulo estava no Espírito e o Senhor era com ele, mas
na terceira ele levou para a igreja em Éfeso as práticas que
enfatizavam o conhecimento doutrinário e as manifestações do Espírito;
com isso a igreja em Éfeso deixou de ser desejável. Os irmãos passaram a
viver na esfera da alma conforme descrito em 2 Timóteo 3 e Apocalipse
2:4.
Quando recebeu a
visão no exílio, em Patmos, João escreveu o livro de Apocalipse. Ao ser
libertado, se dispôs a ir a Éfeso para servir e encontrou a igreja em
degradação. O serviço de João foi levar a igreja a invocar o nome do
Senhor e praticar o conteúdo da Epístola de Paulo aos Efésios.
João estava no
Espírito e viu que a epístola estava repleta de verdades. Seu conteúdo é
sobre a economia neotestamentária de Deus: o Pai, o Filho e o Espírito
dispensando a Sua vida ao homem tripartido. Quando João viu a condição
dos irmãos, ele se lembrou do que o Senhor Jesus havia dito quando
estava entre eles. Naqueles três anos e meio, Ele já havia falado sobre o
desejo do Deus Triúno de Se dispensar para dentro de Seus filhos (Jo
14:16-20).
Os escritores
dos três evangelhos deram ênfase à pessoa exemplar do Senhor Jesus, mas
nenhum deles havia registrado as palavras de vida por Ele proferidas.
Mateus era cobrador de impostos, oficial do governo, e possuía um pouco
mais de conhecimento, por isso ele conseguiu anotar pontos cruciais das
palavras do Senhor acerca do reino dos céus (Mt 3:2). Marcos escreveu
sobre a pessoa de Jesus no aspecto do serviço e Lucas sobre seu viver
humano cheio de virtudes excelentes.
João foi
preservado pelo Senhor quando surgiu a perseguição da igreja pelo
império romano. Pedro que era o principal líder da igreja foi condenado à
morte; João foi considerado seu cúmplice e como pela lei romana não era
passível de morte, foi mantido na prisão por vinte anos. Nesse período,
ele se lembrou das palavras proferidas pelo Senhor e recebeu ainda
outras que Ele não havia falado nos três anos e meio que esteve com os
discípulos, uma vez que no exílio João foi suprido pelo Espírito da
realidade (Jo 14:16-26).
Louvamos ao
Senhor porque hoje podemos depender do Espírito; ao invocar o nome do
Senhor, recebermos Sua vida. É também por meio desse Espírito que
recebemos revelação da Palavra do Senhor. Esperamos continuar na prática
dessas palavras para não cair na condição das igrejas na época de
Paulo, que tomavam as verdades como assunto para mera discussão e
análise.
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