sexta-feira, 22 de junho de 2012

A necessidade de queimar as impurezas da alma


A necessidade de queimar as impurezas da alma

Esbraseou-se-me no peito o coração; enquanto eu meditava, ateou-se o fogo; então, disse eu com a própria língua: Dá-me a conhecer, SENHOR, o meu fim e qual a soma dos meus dias, para que eu reconheça a minha fragilidade (Sl 39:3-4)
Mt 17:4-5, 24-27; 1 Pe 1:7
O Evangelho de Mateus 3:11 diz: “Ele vos batizará com Espírito Santo e com fogo”. Esse versículo não diz “ou” com fogo, mas “e” com fogo. No Espírito Santo há fogo para queimar as impurezas da alma.
A necessidade de queimar as impurezas da alma ficou evidente para nós na experiência de Pedro. Por ser muito forte em seu temperamento e cheio de opiniões naturais, o Senhor Jesus teve de expor sua vida da alma em várias situações, principalmente durante o tempo em que Pedro Lhe seguiu.
Certa vez, Pedro foi levado pelo Senhor ao monte da transfiguração, onde viu Moisés e Elias. Então seu impulso natural o levou a dizer: “Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas; uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias” (Mt 17:4).
Moisés tirou o povo de Israel do Egito, e Elias era profeta, que falava a Palavra de Deus no Antigo Testamento. Portanto ambos possuíam elevada posição para o povo de Israel e eram por eles venerados. Mas uma voz vinda do céu interrompeu o discurso de Pedro, dizendo: “Este é o meu Filho amado; a ele ouvi” (v. 5). Isso expôs a vida da alma de Pedro, que não deveria ter colocado o Senhor Jesus na mesma posição de Moisés e Elias.
Outra experiência de Pedro é relatada em Mateus 17:24-27: “Tendo eles chegado a Cafarnaum, dirigiram-se a Pedro os que cobravam o imposto do templo e perguntaram: Não paga o vosso Mestre as duas dracmas? Sim, respondeu ele. Ao entrar Pedro em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: Simão, que te parece? De quem cobram os reis da terra impostos ou tributo: dos seus filhos ou dos estranhos? Respondendo Pedro: Dos estranhos, Jesus lhe disse: Logo, estão isentos os filhos. Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, e o primeiro peixe que fisgar, tira-o; e, abrindo-lhe a boca, acharás um estáter. Toma-o e entrega-lhes por mim e por ti”. Pedro respondeu precipitadamente, sem primeiro consultar o Senhor. Então, para resolver o problema que criara, o Senhor o mandou buscar o valor do imposto na boca de um peixe que ainda iria pescar. Certamente, enquanto esperava pelo peixe, Pedro considerou o que havia feito e se arrependeu.
O Senhor Jesus aproveitava cada situação para expor a vida da alma de Pedro, com suas opiniões e “boas” sugestões, para que ele pudesse perceber quão terrível era sua vida natural, pois só assim ele iria negá-la.
Semelhantemente, hoje, Ele sempre vem expor a nossa vida da alma. Sua intenção é que, ao sermos iluminados, possamos nos arrepender, a fim de que as impurezas em nosso interior sejam queimadas pelo fogo do Espírito e sejamos mais puros do que o ouro depurado (1 Pe 1:7). Louvado seja o Senhor!

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