Amar ao Senhor mais que nossos meios de sustento
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos |
Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. Nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? Porque sabiam que era o Senhor (Jo 21:12)
Jo 21:2-3, 15-17

Os discípulos haviam deixado tudo para seguir o Senhor, mas, após a crucificação, voltaram à sua velha maneira de vida. João 21 registra que Pedro foi pescar e outros discípulos foram com ele. Embora fossem pescadores profissionais, não conseguiram apanhar nada naquela noite. Somente ao clarear do dia, quando Jesus lhes apareceu e ordenou que lançassem a rede à direita do barco, eles tiveram bom êxito na pescaria. Nesse momento, Pedro reconheceu o Senhor.
Quando chegaram à praia, os discípulos viram que o Senhor já lhes havia preparado peixe assado e pão. Provavelmente, eles se arrependeram de terem voltado a pescar, mas não precisaram dizer nada ao Senhor. O seu silêncio talvez demonstrasse que estavam envergonhados. Mesmo assim, o Senhor os amava e já lhes tinha preparado tudo o que precisavam. De igual modo, ao reconhecer o cuidado amoroso de Deus, nós nos arrependemos de andar ansiosos pelo que havemos de comer ou vestir. A preocupação com os meios de obter sustento não deve dominar o nosso coração, a ponto de nos afastar do Senhor e esfriar nosso amor por Ele. Se O seguimos, podemos confiar que Ele está cuidando de cada uma de nossas necessidades.
Da mesma forma, Aquele que fala conosco hoje é o Senhor que morreu, foi sepultado e ressuscitou. Em ressurreição, o Senhor nos chama novamente para deixarmos tudo e segui-Lo. Em reação a isso, cremos em Sua palavra e não precisamos nos preocupar com nossa subsistência.
A seguir, o Senhor perguntou a Pedro se ele O amava. Por três vezes Ele repetiu a pergunta, a ponto de Pedro se entristecer (Jo 21:17). Nessa ocasião, o Senhor quis mostrar a Pedro que, se ele O amava, deveria apascentar os cordeiros, pastorear e apascentar as ovelhas. Isso demonstra maturidade de vida, pois, ao cuidar daqueles que o Senhor nos confiou, somos restringidos em nossa maneira de viver. Já não somos livres para fazer nossa própria vontade nem buscar nossos próprios interesses, mas restringidos pelo Espírito e pela responsabilidade que o Senhor nos confiou. Para isso, dependemos do nosso Senhor, amando-O e amando o nosso próximo.
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