segunda-feira, 11 de março de 2013

ALIMENTO DIÁRIO




SEMANA 8 - SEGUNDA-FEIRA


SÉRIE: O MINISTÉRIO QUE SEQUIMOS E PRATICAMOS
MENSAGEM 24 - O ministério do apóstolo João em sua maturidade (Jo 21:18-22)
Leitura bíblica:
Gn 4:5; Mt 19:34; Jo 20:19; Cl 3:4; 1 Pe 1:18
Ler com oração:
Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem.
 Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza (Jó 42:5-6).

DEUS NÃO ACEITA O QUE PROCEDE DA VIDA DA ALMA, SEJA BOM OU RUIM

Quando jovem, João trabalhava como remendador de redes, auxiliando seu pai na preparação para a pesca de seus companheiros. Após ser chamado para seguir o Senhor, ao contrário de Pedro, que na maioria das vezes manifestava sua opinião, João se resguardava e não tinha tanto destaque entre os apóstolos. Suas falhas também não ficavam tão evidentes como as de Pedro. Vemos que, quando seu nome é mencionado no livro de Atos, frequentemente ele aparece acompanhando Pedro; assim, seu perfil era de seguidor, não de um líder.

Embora admiremos as características de João, supondo que elas signifiquem mansidão ou humildade, essas qualidades ainda faziam parte do lado bom de sua vida da alma. Tais características também precisavam passar pela prova do fogo, pois aquilo que tem origem na vida da alma não é aceito por Deus.
Isso é revelado logo no início da Bíblia, em Gênesis capítulo 4. Ali vemos a história de Caim, que tentou agradar a Deus trazendo-Lhe como oferta, o resultado de seu labor na terra (v. 5). Deus rejeitou essa oferta porque não é o aspecto bom de nossa alma que nos torna aceitáveis a Deus, mas o fato de Seu Filho ter morrido na cruz derramado Seu sangue em nosso lugar. Por isso, quando vamos à presença do Senhor, devemos nos lembrar de que o sacrifício de Jesus é a nossa única base; a Ele não importa se nos achamos bons ou maus aos nossos próprios olhos.

Esse mesmo princípio pode ser visto na história de Jó, pois, apesar de ser íntegro, reto, temente a Deus e se desviar do mal, Jó não conhecia a si mesmo. Além disso, ele conhecia o Senhor só de ouvir. Após passar por várias provações, Jó percebeu que não alcançava o padrão de Deus com seu bom ser natural e que tinha muitos motivos para se arrepender e para se abominar de seu orgulho oculto (Jó 1:1; 42:3-6).

O Evangelho de João registra que, após a morte do Senhor, um dos soldados feriu Seu lado com um lança e dali fluiu sangue e água (Jo 19:34). Por estar perto da cruz, João descreveu esses detalhes de maneira mais minuciosa do que os demais evangelhos. Isso indica que a prioridade da obra do Senhor era eliminar, pela morte na cruz, a fonte do nosso orgulho, nosso velho homem, isto é, a vida da alma. Uma vez resolvido esse grande problema, Ele derramou Seu sangue para nos redimir e verteu água, isto é, liberou Sua vida divina para nos gerar. Esse testemunho é verdadeiro e somos bem-aventurados por crermos nele (20:19; 1 Pe 1:18).
 

Ponto-chave:
Eliminar a vida da alma e crescer na vida de Deus.
Pergunta:
Por que Deus não aceita aquilo que provém do lado bom da vida da alma?

Leitura de apoio:
“O foco de Deus: o reino” – caps. 3-4 – Dong Yu Lan.
 

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